terça-feira, 15 de novembro de 2016
Barroco dentro da filosofia:
pode-se dizer que a Filosofia em geral, tem características muito barrocas: as dúvidas, os questionamentos, as incertezas e principalmente o conflito, as quais são a base do aparecimento de uma nova corrente filosófica. Todo filósofo bebe um pouco da água da grande fonte preta e branca do Barroco.
No quadro, pode-se observar o contraste claro-escuro, típico da pintura barroca. No caso, a luz ilumina o filósofo, aludindo à valorização do racionalismo, que contrasta com a escuridão: a ausência de idéia - o abismo da vida.
O Barroco da Filosofia (e vice-versa, mais uma vez!)
A imagem do Barroco é o homem em conflito. Com reflexos renascentistas, o “eu” encontra-se diante de uma avalanche de questionamentos, impulsionados por filosofias humanistas, que contrastam com a sociedade teocentrista medieval que antecede a época.
Dentre os principais acontecimentos no ramo da filosofia, durante período barroco (1601-1768), destacam-se:
Dentre os principais acontecimentos no ramo da filosofia, durante período barroco (1601-1768), destacam-se:
-1633: Galileu é forçado pela Igreja a abjurar a teoria heliocêntrica, até que (e se) surgissem evidências conclusivas dessa hipótese.
-1687: Isaac Newton publica os Principia, introduzindo o conceito degravidade.
-1710: Berkeley publica os Princípios do conhecimento humano, levando o empirismo a novos extremos.
-1739-40: Hume publica o Tratado sobre a natureza humana, conduzindo o empirismo a seus limites lógicos.
Pode-se observar uma uniformidade nos avanços científico-filosóficos, em que se diz respeito à valorização do antropocentrismo, racionalismo e empirismo. Esse fator, somado ao pensamento Luterano e Calvinista (Reforma) e à Contra-reforma, deixam o homem em um “cheque-mate” entre divino e humano, fé e razão, o que é refletido na arte da época.
-1687: Isaac Newton publica os Principia, introduzindo o conceito degravidade.
-1710: Berkeley publica os Princípios do conhecimento humano, levando o empirismo a novos extremos.
-1739-40: Hume publica o Tratado sobre a natureza humana, conduzindo o empirismo a seus limites lógicos.
Pode-se observar uma uniformidade nos avanços científico-filosóficos, em que se diz respeito à valorização do antropocentrismo, racionalismo e empirismo. Esse fator, somado ao pensamento Luterano e Calvinista (Reforma) e à Contra-reforma, deixam o homem em um “cheque-mate” entre divino e humano, fé e razão, o que é refletido na arte da época.
Como era o pensamento e filosofia do homem barroco:
O pensamento do homem barroco era o conflito entre o “eu” diante de uma avalanche de questionamentos, impulsionados por filosofias humanistas, que contrastam com a sociedade teocentrista medieval que antecede a época.
A Reforma e a Contra reforma deixam o homem em um “cheque-mate” entre divino e humano, fé e razão, o que é refletido na arte da época.
Quanto à filosofia do homem eram as dúvidas, os questionamentos, as incertezas e principalmente o conflito interior entre o espiritual e os desejos da carne visto que para a igreja tudo era pecado.
O pensamento do homem barroco era o conflito entre o “eu” diante de uma avalanche de questionamentos, impulsionados por filosofias humanistas, que contrastam com a sociedade teocentrista medieval que antecede a época.
A Reforma e a Contra reforma deixam o homem em um “cheque-mate” entre divino e humano, fé e razão, o que é refletido na arte da época.
Quanto à filosofia do homem eram as dúvidas, os questionamentos, as incertezas e principalmente o conflito interior entre o espiritual e os desejos da carne visto que para a igreja tudo era pecado.
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Aqui separei algumas curiosidades sobre o artista Caravaggio e antes das curiosidades adicionei uma pintura a qual gostei muito:
- Luzes, tinta, ação!
Caravaggio era conhecido por pintar bastante rápido e diretamente sobre a tela, sem nunca fazer desenhos e esboços (não há conhecimento de desenhos atribuídos a ele). Artista inquieto e de personalidade ansiosa, sempre entregava suas encomendas dentro do prazo, provavelmente sedento por terminá-los e começar novos trabalhos. - Realismo ao pé da letra
Na tela "A Morte da Virgem" comenta-se que o pintor teria usado como modelo o corpo de uma prostituta encontrada morta no rio Tibre, cujo ventre estava inchado. Já em "A Ressurreição de Lázaro", os modelos teriam sido obrigados pelo próprio artista, que os ameaçava com um punhal, a posar carregando um cadáver de verdade. - Seguidores
Artistas notáveis como Rembrandt, Vermeer, Rubens e até Cézanne foram influenciados pela maneira como Caravaggio retratava a luz e, por oposição, as sombras. Já um dos trabalhos do artista brasileiro Vik Muniz, conhecido por fazer reproduções de quadros famosos usando materiais inusitados, é uma cópia de "A Deposição de Cristo", feita com calda de chocolate. Fragonard e Rubens também reproduziram a obra. - Dor-de-cotovelo
Alguns críticos consideram o uso freqüente do "claro-escuro" uma incapacidade de Caravaggio de pintar fundos muito detalhados. Outros o acusam de não ser um bom desenhista, pois geralmente pintava com um modelo vivo presente, a fim de reproduzi-lo da maneira mais fiel possível. Segundo esses censores, um artista completo seria aquele que, com perfeição, consegue reproduzir pessoas, objetos, animais e cenários baseando-se apenas na memória.
Igrejas barrocas no Brasil
Estilo artístico nascido na Itália no início do século 17, o barroco chegou ao Brasil quase 100 anos depois. Nosso país vivia o chamado Ciclo do Ouro, período em que a descoberta desse metal precioso em Minas Gerais transformou a região em um importante centro econômico. Exatamente por isso, boa parte da herança barroca no Brasil está espalhada por cidades mineiras, não só em obras artísticas, como esculturas, mas também na arquitetura de várias igrejas erguidas nessa época.
domingo, 6 de novembro de 2016
Teatro Barroco
Quando falamos em Barroco em teatro, podemos associar o termo Classicismo. Ao contrário das Artes Visuais, o Teatro Barroco não é um estilo inicialmente voltado ao cristianismo, como algumas pinturas por exemplo.
Esse período do teatro é uma época em que as tragédia gregas são muitos valorizadas ("Fedra" de Racine é um bom exemplo), por várias vezes são feitas releituras literalmente.
No espaço teatral temos alvenaria e teto, o que ocasiona um aperfeiçoamento da luz. Que ainda não é cênica. Mas serve apenas para tornar a cena visível. Não cria com a luz ainda.
O cenário ao contrário do elisabetano é realista, ou seja, procura recriar totalmente o ambiente.
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